Os bancos podem ter certo alívio em 2024, do ponto de vista de crédito e para a economia
O diretor-executivo do Centro Brasileiro de Infraestrutura (CBIE), Bruno Pascon, avalia que os bancos podem ter certo alívio em 2024, do ponto de vista de crédito e para a economia como um todo. Para essa perspectiva, Pascon leva em conta o fato de que o Banco Central (BC) deve continuar reduzindo a taxa básica de juros, com o mercado trabalhando em cima da expectativa de uma taxa de 9% ao final do ano.
Vale destacar que o BC iniciou o ciclo de afrouxamento monetário em agosto de 2023. No último encontro do Comitê de Política Monetária (Copom) em 2023, os membros concordaram unanimemente com a expectativa de cortes de 0,50 ponto percentual na taxa Selic nas próximas reuniões.
O presidente do BC, Roberto Campos Neto, em entrevista ao
Segundo Pascon, do CBIE, este é um ano de eleição municipal, o que pode gerar muita pressão para o gasto público. Ele ressalta que, devido ao efeito das eleições, o governo irá gastar onde for possível. Portanto, é importante acompanhar esse cenário.
Redução dos juros pelo Banco Central
A redução da taxa básica de juros pelo Banco Central tem sido uma medida adotada para estimular a economia e facilitar o acesso ao crédito. Com os juros mais baixos, os bancos podem conceder empréstimos com taxas mais atrativas, o que pode impulsionar o consumo e os investimentos.
O início do ciclo de afrouxamento monetário em agosto de 2023 representa uma mudança na política monetária do BC. Desde então, tem havido cortes na taxa Selic, o que indica a intenção de estimular a economia brasileira.
Para o mercado, a expectativa é de que a taxa de juros chegue a 9% ao final de 2024. Essa redução gradual dos juros pode trazer alívio aos bancos, possibilitando um aumento na concessão de crédito e, consequentemente, estimulando o crescimento econômico.
Impacto nas eleições municipais
As eleições municipais são um momento importante para a política e a economia do país. Nesse período, é comum que haja uma pressão para o aumento dos gastos públicos, com o intuito de agradar a população e garantir a reeleição ou a vitória dos candidatos.
Em um ano de eleição municipal, o governo tende a gastar onde for possível, o que pode impactar a economia de diferentes formas. Por um lado, o aumento dos gastos pode impulsionar alguns setores, gerar empregos e aquecer a economia local. Por outro lado, é importante avaliar se esses gastos são sustentáveis no longo prazo e se não comprometem a estabilidade econômica do país.
Nesse sentido, acompanhar de perto o cenário político e as decisões tomadas pelos governantes é fundamental para entender o impacto que as eleições municipais podem ter sobre os bancos e a economia como um todo.
Conclusão
O alívio para os bancos em 2024, do ponto de vista de crédito e para a economia, pode ser uma realidade diante da perspectiva de redução da taxa básica de juros pelo Banco Central. Com os juros mais baixos, os bancos podem aumentar a concessão de crédito, impulsionando o consumo e os investimentos.
No entanto, é importante considerar o contexto das eleições municipais, que podem gerar pressão para um aumento dos gastos públicos. Os bancos devem estar atentos a essa situação e avaliar os possíveis impactos sobre a economia.
Em suma, a expectativa de redução dos juros aliada a uma gestão responsável dos gastos públicos pode trazer um cenário favorável para os bancos e para a economia como um todo em 2024.
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